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   Vidrarias de laboratório são, em sua maioria, instrumentos que visam permitir e facilitar a prática de experimentos.
   São fabricadas principalmente em vidro temperado, mas podem ainda ser confeccionadas em plástico, porcelana ou em metal. Podem possuir medidas precisas como no caso das vidrarias volumétricas, medidas aproximadas, no caso das vidrarias graduadas ou ainda serem apenas auxiliares durante uma análise.


GRUPO: Balões


          Vidraria em formato de balão, podendo apresentar o fundo chato ou redondo, apresenta gargalo e indicação fixa de volume. Podem ser volumétricos (utilizados para preparo de soluções) ou não presentar menisco (utilizados para extração ou destilação).





SUB-GRUPO: Balão de fundo chato

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Descrição:

          Tem a forma de bola, com um gargalo mais curto que o balão volumétrico. Geralmente não possui tampa. Pode apresentar orla ou não. Geralmente apresenta bocal esmerilhado para facilitar acoplar a condensadores ou extratores. Pode apresentar ainda bocal liso, ideal para fechamento com rolhas de cortiça, borracha ou silicone.

          Possui o fundo chato, para apoiar-se em superfícies planas.

          Possuem indicação de volume máximo, que é de 2/3 do seu volume total, mas não apresentam menisco.

          O vidro é resistente a aquecimento, porém não deve ser submetido a chama direta.

Sinônimo:
Balão de extração

Aplicação:

          Utilizado na extração de mais diversos compostos, em extratores soxhlet, extratores clevenger entre outros.

Como utilizar:

          Não utilizar mais do que 2/3 do volume do balão para efetuar extrações ou destilações. A marcação na lateral, que descreve o volume total deve ser respeitada.

          Evitar choves físicos nas bancadas. Ao utilizar sob aquecimento, manuseie com auxílio de luvas térmica para evitar queimaduras, e não coloque o balão enquanto quente sobre a bancada fria, evitando assim um choque térmico.

          Pode ser necessário o uso de graxa de silicone ou vaselina sólida ao acoplar o balão a um condensador/extrator, facilitando posterior remoção e propiciando boa vedação durante a análise.

Variações comuns:

          O volume varia entre 50 mL e 4000 mL. O bocal pode ser esmerilhado ou não, com ou sem orla.

Limpeza:

          Proceder limpeza com água e sabão em água corrente, enxaguar em solução desengordurante, com posterior enxágue em água destilada. Se necessário utilizar outras soluções de limpeza específicas. Pode ser seco a temperatura ambiente ou em estufa.

          Por vezes a extração é realizada com cacos de porcelana ou pérolas de vidro, nestes casos utilize uma peneira para sua remoção no momento de descartar o material que está dentro do balão, evitando assim, perder este material.

EPI's e cuidados de segurança:

          Utilizar EPI conforme recomendação da análise. Sempre verifique a integridade da vidraria antes do uso.

          Enquanto o balão estiver quente, não apoiá-lo diretamente sobre a bancada. utilize um pano seco ou superfície emborrachada, prevenindo assim o choque térmico.

          Ao realizar extrações sob vácuo, utilize sempre óculos de segurança, para proteção em caso de implosão do material. Ao realizar extrações com uso de solventes, verifique constantemente se o sistema de refrigeração está sendo eficiente e se não há vazamento de solvente durante a análise.

Cuidados Gerais:

          Nunca utilize um balão trincado ou com danos físicos. Podem apresentar riscos durante as análises e comprometer sua segurança.