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   Vidrarias de laboratório são, em sua maioria, instrumentos que visam permitir e facilitar a prática de experimentos.
   São fabricadas principalmente em vidro temperado, mas podem ainda ser confeccionadas em plástico, porcelana ou em metal. Podem possuir medidas precisas como no caso das vidrarias volumétricas, medidas aproximadas, no caso das vidrarias graduadas ou ainda serem apenas auxiliares durante uma análise.


GRUPO: Tubos


          Tubos de ensaio são vidrarias de forma cilíndrica, utilizadas para diversas reações químicas e análises microbiológicas. Os tubos de centrífuga possuem graduação.





SUB-GRUPO: Tubo Falcon


Descrição:
Tubos com formato cilíndrico, com a ponta em formato cônico, podendo ser ou não provido de pé, confeccionado em polipropileno transparente, com tampa rosqueável de polietileno, apresentam graduação de volume aproximado. Podem ser estéreis de fábrica ou não. Permitem autoclavagem e aquecimento indireto (suporta autoclavagem, temperaturas de - 90 °C a 122 °C e centrifugação até 15.000 G). Não deve ser utilizado diretamente sobre fontes intensas de calor (chapas, chamas, etc.).

Sinônimo:
Tubo de centrífuga.

Aplicação:
Não possui uma função específica tendo várias utilidades. Possuem alta resistência, utilizados durante a centrifugação, agitação com vórtex, armazenamento em congelador, armazenamento de reagentes e amostras, preparo de meio de cultura de células, auxiliar no preparo das soluções e seu armazenamento, pode-se utilizar para trituração material com bastão de vidro ou triturador tipo turrax, utilização em análises microbiológicas em geral, entre outros.

Como utilizar:
Antes de utilizar os frascos na centrífuga, calibrar os tubos por gravimetria (utilizando uma balança) e não pelo volume indicado no frasco, pois além de o volume ser aproximado pode existir diferença de peso entre os tubos de diferentes lotes/fornecedores. Caso seja necessário o ajuste do peso, utilizar um maior volume de solvente ou material inerte que não interferirá na análise (esferas metálicas, pérolas de vidro, cacos de porcelana). Verifique se a tampa está perfeitamente rosqueada, com a finalidade de evitar vazamentos. A rosca pode variar entre marcas/lotes, portanto, se possível armazene e utilize o tubo sempre com sua tampa original. Se o tubo for passar pelo processo de autoclavagem, certifique-se que de que o processo não ultrapasse 121°C. Devido ao seu material de confecção (polipropileno e polietileno) é incompatível com alguns solventes orgânicos, como clorofórmio.

Variações comuns:
Podem variar em relação a capacidade total, geralmente apresentando volumes de 12 mL, 15 mL, 25 mL e 50 mL. Variam também em relação ao formato de sua base, podendo ser arredondado ou cônico, e serem providos ou não de base de apoio.

Limpeza:
Proceder limpeza com água e sabão em água corrente, com posterior enxágue em água destilada. Se necessário utilizar soluções de limpeza específicas. Pode ser seco a temperatura ambiente ou em estufa (preferencialmente não ultrapassar 50°C).

EPI's e cuidados de segurança:
Não utilizar os tubos falcon em temperaturas muito elevadas. Não expor sob chama ou fonte de aquecimento direta (chapa de aquecimento). Ao utilizar solventes voláteis, ou líquidos com temperatura superior a ambiente, verificar a vedação da tampa antes de realizar procedimentos de agitação. Utilizar EPI conforme recomendação da análise. Sempre verifique a integridade física da vidraria antes do uso. Vidrarias com fissuras ou rachaduras devem ser descartadas.